sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Como Treinar o seu Dragão 3 | Crítica


          Ontem pude conferir o capítulo final da agora trilogia "Como Treinar seu Dragão". Fui com a expectativa alta, criada pela qualidade dos filmes anteriores e não me decepcionei. Você encontra uma estória rica, que chega a ser leve por não se prender a esses vários "ismos", críticas, polarizações e bandeiras que poluem o WhatsApp/Facebook, mas sim a valores eternos para qualquer ser humano. É um filme com "alma". A animação fala de amizade, amadurecimento e amor sem aquele exagero muito comum em desenhos, mas também sem tirar a força que esses tesouros tem na nossa vida.
          Agora vemos Soluço como chefe de seu povo, enfrentando as dúvidas e incertezas do comando que o remetem a voltar um pouco àquele jovem que vimos no primeiro filme tão deslocado do caminho traçado para um viking. Soluço se depara com a realização de seu sonho (uma nação em paz e harmonia com dragões) e o filme vem nos mostrar o que vem depois disso. É uma animação corajosa que vai muito além da "jornada do herói", que normalmente acaba quando o protagonista atinge seu objetivo. E para isso, logicamente, temos um bom vilão. Ninguém melhor para enfrentar Soluço e sua vila do que um matador de Fúrias da Noite!
          O gráfico está espetacular, com paisagens incríveis, tomadas dignas e uma iluminação que deu mais um passo rumo à perfeição.É uma animação envolvente e emocionante que levará lágrimas aos olhos dos sensíveis e até a alguns mais embrutecidos. É um filme para todas as idades e quase todos os públicos, uma estória humana naquilo que gostamos da humanidade. É, eu me emocionei com o filme. E, claro, tem aquela sensação de saudade que bate quando nos despedimos de amigos, pois é o último filme desses personagens.
          Nota 4.5 de 5 a esta animação que tem tudo para envelhecem bem e ainda ser assistida nos anos que virão.



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