segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Era uma vez em... Hollywood | Crítica



          Pois é, só agora vi o filme. E se você ainda não viu... Olha... Quer dizer, tá lá a cena de violência em alto grau de Tarantino, tem um monte de referências de época do cinema americano, tem atores de renome em boas interpretações... Mas como diversão é bem decepcionante. Fiquei preocupado com o tipo de Star Trek que Tarantino pode vir a criar se realmente dirigir um filme da franquia.
          Tarantino divide opiniões e de seus filmes, este um dos melhores cotados. Mas Jango Livre e Kill Bill tem uma trama mais interessante, tem algum mistério, você fica na expectativa e vai sendo recompensado durante o filme. Aqui você fica vendo várias cenas de carro que duram tempo demais, vendo muitas cenas de gente andando com a câmera focando nas pernas, mas a coisa não anda. Sério, dá sono. Talvez para aficionados na história do cinema aproveitem mais, mas o olhar aqui tento manter é o de quem vai ao cinema se divertir, ver uma estória interessante e sair comentando animado o que viu.
         Na trama DiCaprio faz rick Dalton, um ator no início da década de 70 que teve seu auge e começa a perder papéis de galã e cair nos papéis de bandido, caindo até o ponto de participar nos bangue bangues italianos. Brad Pitt é seu leal dublê e faz-tudo, trabalhando de motorista e fazendo bico acertando até a antena no telhado. Margot Robbie faz o papel de uma atriz que realmente existiu, Sharon Tate, esposa do diretor Roman Polanski. Na trajetória melancólica de Dalton Tarantino nos apresenta sua visão dos bastidores feios de Hollywood, mostrando até Bruce Lee perdendo briga e a Família Manson.
          E é isso. Deixarei o filme com 1 de 5 pontos. Querendo discordar, deixe seu comentário.